Carmélia Maria de Souza nasceu em Rio Novo do Sul, no interior do Espírito Santo, em 1936. Mulher negra e lésbica, Carmélia foi considera a “cronista do povo”, jornalista autodidata. Colaborou e publicou em diversos jornais e revistas do Espírito Santo nos anos 50 e 60: O Diário, A Tribuna, Vida Capixaba, A Gazeta e O Jornal da Cidade. Escreveu textos onde relatou sua solidão, suas amizades e também um pouco de sua vida boêmia capixaba.

Trabalhou por um tempo no Museu de Arte Histórica de Vitória e na Biblioteca da Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música (FAFI). Carmélia faleceu em 1974, sendo publicado em 1976 o livro “Vento Sul” que reúne algumas de suas crônicas, reportagens e depoimentos de amigos próximos. Em sua homenagem, foi intitulada Patrona da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras.

Foto: Reprodução/ A Gazeta

Esse texto foi publicado originalmente na página As Minas na História por Sigrid Beatriz Varanis Ortega e devido à qualidade e importância do projeto, foi comprado pela Casa 1 para compor a nossa Enciclopédia Sapatão. Confira outros perfis de grande mulheres na página do Facebook e Instagram

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1 Comentário

  1. MARIA PRECIOSA SERPA

    Estou pesquisando sobre a Carmélia, ela nasceu em uma fazendo na comunidade de rodeio, aqui em minha cidade, estou preparando um espetáculo sobre ela. Gostaria que me respondesse o seguinte questinamento: qual a importancia de estudar Carmelia e que contribuição ela poderia dar ao movimento LGBTQI +?

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