Angélica Freitas nasceu no dia 8 de Abril de 1973, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. É poeta, tradutora e jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vivendo em São Paulo, ela escreveu para o jornal O Estado de São Paulo.

Seus primeiros poemas foram publicados na Argentina, na antologia de poesia brasileira “Cuatro poetas recientes del Brasil”, de 2006. Seu primeiro livro, “Rilke Shake” foi lançado em 2007, pela coleção “Ás de Colete” (7Letras e Cocac Naify), republicado um tempo depois pela Companhia das Letras. Em 2012, lança “Um útero é do tamanho de um punho”, livro que traz poemas que questionam uma construção social machista sobre as mulheres, como os padrões estéticos e morais.

Seu poema “Uma mulher de Vermelho” virou questão do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, em 2018. Em 2019, a obra virou leitura obrigatória da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS. No mesmo ano, um deputado conservador chegou a apresentar uma nota de repúdio ao livro, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, alegando que a obra defendia “ideologia de gênero”.

Lançou seu terceiro livro em 2020, também pela Companhia das Letras, intitulado “Canções de Atormentar” a obra reúne alguns de seus poemas espalhados em cadernos antigos e outros publicados em revistas, carregados de memórias.

Angélica Freitas traduz poemas de autores alemães e estadunidenses, como Zoe Leonard, autora do célebre texto “I want a president”, de 1992. 

Vive hoje na Alemanha, com sua companheira, a cantora e compositora Juliana Perdigão.

Esse texto foi publicado originalmente na página As Minas na História por Sigrid Beatriz Varanis Ortega e devido à qualidade e importância do projeto, foi comprado pela Casa 1 para compor a nossa Enciclopédia Sapatão. Confira outros perfis de grande mulheres na página do Facebook e Instagram

Foto: Folha Press