Carla Ayres é cientista social e política, graduada em Ciência Sociais na Universidade Estadual de Maringá, mestra em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos e doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Atua há anos nos movimentos feministas e LGBTI+ e contribuiu para uma consultoria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para construção, elaboração e monitoramento de políticas públicas no Brasil. Em 2020, foi eleita como primeira vereadora lésbica de Florianópolis e em 2022 se tornou primeira suplente de deputada federal por Santa Catarina.

Na Câmara Municipal de Florianópolis, onde continua cumprindo o mandato parlamentar, Carla Ayres também foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Promoção da Igualdade de Gênero, primeira Procuradora Especial da Mulher a ser nomeada, além de ser a primeira mulher eleita pelo partido (PT) para o legislativo da capital catarinense.

Além de cobrar o cumprimento do II Plano Municipal de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBTI+, indicar que o município de Florianópolis crie o Fundo Municipal de Fomento para a Diversidade LGBTI+ e fiscalizar os serviços e direitos relacionados às pessoas LGBTI+, ela também apresentou projetos com essa temática, como:

Criação do Dia Municipal de enfrentamento ao Lesbocídio – “Lei Luana Barbosa”, a ser celebrado no dia 13 de abril; criação da Política Municipal de Atenção, Apoio e Acolhimento de pessoas LGBTI+ em situação de violência e/ou vulnerabilidade doméstica e/ou social e vivências correlatas; proibição da publicidade através de qualquer veículo de comunicação e mídia de material que contenha alusão pejorativa, vexatória ou discriminatória à sexualidade, identidade de gênero ou orientação sexual; fomento ao emprego e renda para travestis e transexuais no âmbito dos programas de emprego e de formação profissional das empresas contratadas ou que percebem incentivos fiscais pelo Poder Público municipal e aprovação da Medalha Jenifer Celia Henrique na Câmara Municipal, em homenagem a pessoas LGBTI+ ou defensoras da diversidade sexual e de gênero em Florianópolis. Jennifer foi uma mulher trans e ativista assassinada em 2017.

Foto: Guilherme Santos

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