Yone Lindgren está presente em todos os marcos da militância lésbica e antiLGBTfóbica do Brasil contemporâneo. Ela esteve presente na primeira parada do país, em 1993, foi uma das fundadoras do Grupo Somos e participou do primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), em 1996.

Participou em 2003, da elaboração do Brasil Sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLBT e de Promoção da Cidadania Homossexual, na Comissão Provisória de Trabalho do Conselho Nacional de Combate à Discriminação. O evento foi um ponto de partida para políticas públicas dirigidas à comunidade LGBTQIAPN+. Yone contribuiu também na implantação dos Centros de Referência Contra a Violência e Discriminação Homossexual (CERCONVIDH), que foram financiados pelo governo federal nos estados brasileitos, antes dos desmontes de políticas públicas. 

Mãe, avó e ativista política, Yone acredita na força do afeto. Ela perdeu um filho assassinado por homofobia e segue na luta com um canal ativo no Facebook e no Youtube, apoiando e acolhendo lésbicas e pessoas GBTQIAPN+ que ainda sofrem com violência e opressão no país.

Documentário “A LUTA CONTINUA